O filósofo, desiludido dos sistemas e das superstições, mas ainda perseverante nos caminhos do mundo, deveria imitar o pirronismo de trottoir que exibe a criatura menos dogmática: a prostituta. Desprendida de tudo e aberta a tudo; esposando o humor e as ideias do cliente; mudando de tom e de rosto em cada ocasião; disposta a […]
via “Filosofia e prostituição” (E.M. Cioran) — Portal E.M. CIORAN 🇧🇷